segunda-feira, 30 de abril de 2012

Beneficiários do Bolsa Família com lugar no mercado de trabalho


Com o apoio do governo federal, mães de família como Edna dos Santos e Pâmela Jesus tornaram-se empreendedoras individuais, saíram da informalidade e estão melhorando de vida
Divulgação/Agência Sebrae
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Edna dos Santos: sonho com o salão de beleza
Brasília, 30 – Edna dos Santos, beneficiária do Programa Bolsa Família, tem um motivo a mais para comemorar neste 1º de maio, Dia do Trabalhador. Mesmo tendo sempre exercido alguma atividade remunerada, a condição de informalidade chegou ao fim no início de 2012, quando se tornou empreendedora individual – iniciativa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para estimular o crescimento do negócio próprio, especialmente da população de baixa renda.

A baiana Edna integra o grupo de 72% dos beneficiários adultos do programa de transferência de renda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) que trabalha, seja no mercado formal ou no informal.

O percentual de beneficiários trabalhadores foi apontado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2009. Com baixo grau de instrução e sem ter com quem deixar os filhos, a maioria das famílias atua na informalidade e em ocupações de baixa remuneração. Edna ficou sem emprego há cerca de dois anos, quando o salão onde trabalhava fechou as portas. Sem desanimar, ela viu na qualificação e no atendimento pelo Sebrae a oportunidade para passar de manicure a cabeleireira.

“Fiz cursos e frequentei palestras sobre gestão de negócio”, conta. Com o dinheiro do Bolsa Família pagava escola particular para os filhos pequenos, reforço escolar para os maiores e ainda investia uma parte na aquisição de equipamentos como secador, prancha e esmalte.

Moradora de Salvador, Edna ainda não conseguiu montar o próprio salão, mas está no caminho. Enquanto divide entre despesas da casa e pagamento de pedreiro o dinheiro do programa e o que arrecada com o atendimento em domicílio, ela vai montando seu acervo de trabalho. “Tenho hoje uma variedade de cem esmaltes para atender ao gosto das minhas clientes.” Edna arrecada média de R$ 300 por mês, mas dinheiro certo mesmo só o do Bolsa Família. “Tenho compromisso com pedreiro, alimentação e material escolar para dois dos cinco filhos adolescentes.”

A decisão de se formalizar e contribuir com o INSS ocorreu quando o Sebrae lançou na Bahia a cartilha “O empreendedor individual e o Programa Bolsa Família – Uma oportunidade para crescer”. “Tinha medo de perder o benefício. Com a cartilha, fiquei sabendo que não corria esse risco”, explica. A insegurança de Edna se deve à natureza de seu ofício: “Meu trabalho é fazer unha e cabelo. Se não der certo, como vou ficar? O Bolsa Família é um dinheiro certo, pago na data certa. Nele posso confiar”.

A beneficiária sabe que, quando os filhos adolescentes completarem 18 anos, ela deixará de receber o benefício, mas espera até lá ter alcançado seu sonho: construir um salão, fazer melhorias na casa onde todos moram, inclusive os filhos casados, e, claro, ver crescer a clientela.

Direitos – A exemplo de Edna, Pâmela dos Santos Jesus também decidiu se formalizar. Ela possui uma loja de confecção no município baiano de Feira de Santana. Revendia produtos de beleza e, junto com o marido, decidiu vender a moto para investir no negócio. Pela televisão tomou conhecimento da atuação do Sebrae e foi procurar ajuda. “Quando perguntei sobre o benefício da formalização, fiquei sabendo que poderia abrir conta bancária, ter máquina de passar cartão, auxílio doença, licença maternidade e no futuro me aposentar!”, enumera Pâmela.

Divulgação/Agência Sebrae
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Pâmela Jesus: investimento na loja de confecção
Embora diga que a confecção está indo devagar, a beneficiária do Bolsa Família há quatro anos, mãe de duas filhas, espera ver o negócio prosperar. Ela destaca a importância da transferência de renda em sua vida. “Foi importante porque estava desempregada na época.”

As duas baianas fazem parte de um grupo de 102.626 participantes do programa de transferência de renda que se cadastraram como empreendedores individuais.

A probabilidade de quem recebe o Bolsa Família estar trabalhando é maior – 1,7% a mais para homens, 2,5% para mulheres – do que entre pessoas da mesma faixa de renda que não participam do programa. É o que conclui estudo coordenado pela pesquisadora Clarissa Gondim Teixeira, do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (CIP-CI), órgão do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

A pesquisa, intitulada “Uma análise da heterogeneidade do efeito do Programa Bolsa Família na oferta de trabalho de homens e mulheres”, foi publicada em inglês pelo órgão ligado à ONU e se baseia em dados colhidos pela Pnad de 2006.

Qualificação – Com o objetivo de qualificar os beneficiários dos programas Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC) e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais, o governo federal criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), integrado à estratégia do Plano Brasil Sem Miséria. A meta é qualificar um milhão de pessoas até 2014, em parceria com os serviços nacionais de Aprendizagem Comercial (Senac) e Aprendizagem Industrial (Senai).

É bom lembrar que fazer o curso não implica perder o Bolsa Família ou o BPC. A família pode manter o benefício por dois anos, mesmo que haja alteração no critério de renda (acima de R$ 140 por integrante). A ideia é que a população de pobres e extremamente pobres tenha segurança para buscar uma ocupação no mercado de trabalho que garanta salário de R$ 622 ou mais.

Outra alteração que garante renda em caso de perda do emprego é o retorno garantido ao programa para beneficiário que devolver voluntariamente o Bolsa Família, quando arrumar emprego que supere o critério de renda. Mesmo trabalhando com carteira assinada, se a renda mensal por integrante ficar abaixo de R$ 140, a família tem direito ao programa.

Roseli Garcia
Ascom/MDS
3433-1021

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Estudantes participam de reunião do Conselho de Assistência Social


“Viemos para conhecer o funcionamento do conselho, já que ele está atrelado a questões relacionadas a políticas públicas e trabalha com crianças e com toda a população em situação de vulnerabilidade social”, informa Rosimeire

Participações especiais marcaram a reunião do Conselho Municipal de Assistência Social, realizada nesta quarta-feira, 25, na Praça Catão Ferraz, largo da Ceasa. Entre os conselheiros, um grupo de estudantes conheceu de perto o trabalho do conselho, que se reúne mensalmente a fim de orientar e fiscalizar o funcionamento dos programas sociais no município. A reunião teve também a presença do vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Social, Ricardo Marques.

Em meio às falas dos conselheiros, Aline Soares de Oliveira se mostrava atenta e anotava tudo o que podia. Graduada em Administração, ela se matriculou num curso de especialização em Gestão Pública, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Uesb. O motivo do comparecimento à reunião do Conselho, segundo ela, deve-se às pesquisas para seu trabalho de conclusão de curso, cujo tema versa sobre o programa Bolsa Família. “Fui convidada para verificar de perto como o conselho e as instâncias de controle social atuam na gestão desse programa”, explica Aline.

Rosimeire Souza Santana também compareceu à reunião por conta dos estudos. Ela está no 9º semestre do curso de Psicologia da Faculdade Juvêncio Terra e considerou que ver de perto a atuação do conselho lhe traria bons subsídios para os estudos. “Viemos para conhecer o funcionamento do conselho, já que ele está atrelado a questões relacionadas a políticas públicas e trabalha com crianças e com toda a população que se encontra em situação de vulnerabilidade social”, informa a estudante. “Tudo o que está acontecendo aqui tem a ver com a disciplina com a qual estamos sendo contemplados neste momento”.

DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO – Para o conselheiro Dermival Lima, que é também coordenador do Bolsa Família em Vitória da Conquista, a existência de órgãos como o Conselho de Assistência Social é um exemplo de democracia. “Nosso município está de parabéns pelo fato de existirem tantos conselhos. Eles acabam democratizando a participação da sociedade civil nas várias ações do Governo”, avalia Dermival. “E o Conselho de Assistência Social é muito importante, pois orienta e fiscaliza a execução dos programas e a aplicação dos recursos voltados para as diversas áreas de inclusão social no município”.

O presidente do conselho, Luís Fernando Couto, também exalta a importância do órgão e dá ênfase ao fato de ele estar aberto a todo tipo de visitação, a exemplo da que foi feita pelos estudantes. “Toda política pública no município, referente à assistência social, tem que passar antes pela aprovação do conselho”, diz. “É importante que toda a sociedade conheça o funcionamento desse órgão. Ele deve estar aberto a toda a comunidade”.


Fonte: http://www.pmvc.com.br/v1/noticia/9384/Estudantes-participam-de-reuniao-do-Conselho-de-Assistencia-Social.html

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Prefeitura realizará primeira Chamada Nutricional do ano

Com objetivo de tirar dúvidas das equipes de saúde que atendem nas unidades do município que possuem Programa de Agentes Comunitários de Saúde/PACS e Programa de Saúde da Família/PSF, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Nutricional, e a Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio do Programa Bolsa Família, estão realizando neste mês de abril reuniões em todas as unidades para falar sobre o Cadastro Único e o Bolsa Família, principalmente no que se refere à Chamada Nutricional.

Para receber o benefício Bolsa Família, as 28 mil famílias cadastradas em Vitória da Conquista devem atender algumas exigências, chamadas de condicionalidades nas áreas de saúde, educação e assistência social. Na saúde, por exemplo, é feito o acompanhamento do calendário vacinal e do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos; pré-natal das gestantes e acompanhamento de mulheres na faixa etária de 14 a 44 anos de idade.

Um levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social, em 2011, apontou que o índice de acompanhamento das condicionalidades de saúde das pessoas que recebem o benefício chega a 98% em Conquista - muito acima da média nacional. Com esse percentual, Vitória da Conquista é terceira cidade em cumprimento com a exigência nacional.

No momento, as unidades de saúde estão se preparando para I Chamada Nutricional do ano, que deve acontecer até o final do mês de maio. “Os pais devem estar atentos ao comunicado do agente de saúde de sua área, que deve informar a data e a hora da chamada na unidade de saúde de referência”, explica a coordenadora da Vigilância Nutricional, Jaqueline Kluge. 

Fonte: 
http://www.pmvc.com.br/v1/noticia/9331/Prefeitura-realiza-primeira-Chamada-Nutricional-do-ano.html

Profissionais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social avaliam capacitação



Depois de quatro dias de aprendizagem e integração, chegou ao fim na manhã desta sexta-feira, 20, a capacitação intitulada “Socialização Organizacional e Qualificação do Atendimento e Desempenho Individual das Funções na Proteção Social Especial”. A atividade foi promovida pela Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social/Semdes, e contou com a participação de profissionais de diversos serviços da assistência social do município.


Ao longo da capacitação, foram abordados temas que vão contribuir para aperfeiçoar ainda mais o serviço que é prestado à população, a exemplo da palestra “Primeiros Socorros – atendimento humanizado”. A iniciativa, cujo propósito era fortalecer a rede socioassistencial de Vitória da Conquista, agradou os participantes: “A capacitação é fundamental. Afinal de contas, nós, funcionários públicos, prestamos um serviço e é importante o tratamento com o público. A população merece um bom serviço prestado pela Administração Municipal.” Carlos Pereira, coordenador do Programa Novo Olhar.

“Enquanto equipe interdisciplinar, nós trabalhamos com vários profissionais de diversas áreas – psicólogos, assistente social, advogado, coordenador, educadores sociais – que atendem pessoas vítimas de violência. E, por isso, precisamos estar sempre em capacitação. A capacitação continuada é fundamental pro nosso trabalho, pois nos instrumentaliza pra oferecer um melhor atendimento ao nosso público – que é o nosso dever, dentro de um processo técnico e ético.” Cássia Eugênia Reis, coordenadora do Centro de Referência Especializada da Assistência Social/Creas Rural.

“É de grande importância a gente realizar essa capacitação nesse momento, onde todos serviços e programas trabalham juntos. Porque não trabalha mais de forma individual, nós trabalhamos em nível de rede. E, principalmente, o nosso serviço depende de uma rede por conta dos encaminhamentos que a gente faz. Então, esse relacionamento, esse encontro nesse momento são de suma importância para otimização do nosso serviço.” Angélica Evani Andrade, coordenadora do Centro de Referência da Mulher Albertina Vasconcelos/CRAV.

“É muito importante trabalharmos uma capacitação como essa com esse público, que é um público muito dinâmico, e a gente tem que estar acompanhando essas mudanças. O social é uma área muito importante, então essa capacitação para o profissional é de suma importância, com destaque para a questão do autoconhecimento do próprio profissional e das relações que a gente deve ter um com o outro e também os primeiros socorros. Foi muito importante mesmo.” Rosilene Oliveira, educadora social da Unidade de Acolhimento.

“É extremamente importante pra gente saber mais sobre a rede e para um trabalho mais humanizado, por mais que a gente trabalhe com o social”. Elaine Dias, psicóloga do Centro de Referência Especializada da Assistência Social/Creas Central.

Saiba como funciona o Programa Benefício de Prestação Continuada na Escola

O Benefício de Prestação Continuada/BPC é um programa de acompanhamento e monitoramento do acesso e permanência na escola das pessoas com deficiência beneficiárias do BPC, até 18 anos de idade, por meio da articulação das políticas de educação, saúde, assistência social e direitos humanos.

A intenção é criar condições para o desenvolvimento da autonomia, participação social e emancipação da pessoa com deficiência, visando promover a elevação da qualidade de vida e da dignidade.

O programa está em funcionamento desde o ano de 2008 em todos os estados, no Distrito Federal e em 2.622 municípios, o que representou a possibilidade de acompanhar mais de 232 mil crianças e adolescentes com deficiência, alcançando cerca de 70% do número de beneficiários inseridos e não inseridos na escola.

São quatro eixos que estruturam o BPC visando (1) identificar, anualmente, entre os beneficiários do BPC  aqueles que estão na escola e aqueles que estão fora da escola; (2) identificar as principais barreiras para o acesso e a permanência na escola; (3) realizar estudos e desenvolver estratégias conjuntas para superação destas barreiras; (4) realizar o acompanhamento sistemático das ações e programas dos entes federados que aderirem ao Programa.

Como requerer o benefício – O requerente ou responsável poderá procurar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Centro de Referência de Assistência Social/Cras do município ou procurar diretamente a Agência do INSS – órgão responsável pelo recebimento do requerimento e pelo reconhecimento do direito ao BPC, assim como a concessão do benefício. 
Fotos: Arthur Garcia/Secom PMVC 


Fonte:  http://www.pmvc.com.br/v1/noticia/9344/Saiba-como-funciona-o-Programa-Beneficio-de-Prestacao-Continuada-na-Escola.html

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Prefeitura entrega o veículo ao Conselho Municipal de Assistência Social para fiscalização do Bolsa Família

O vice-prefeito de Vitória da Conquista, Ricardo Marques, entregou hoje, 18, o veículo adquirido com recursos do Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M), que o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Governo Federal, repassa aos municípios com base na qualidade dos dados do Programa Bolsa Família. O IGD foi criado em 2006 como forma de melhorar a gestão do Bolsa Família nos municípios.

Conforme a Portaria MDS N.º 754/2010, um percentual mínimo de 3% dos recursos recebidos a cada mês devem ser revestidos em prol da Instância de Controle Social (ICS) do Programa Bolsa Família no município e, no caso de Vitória da Conquista, o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) é o responsável por esta função.

O papel do Controle Social para a implementação de políticas públicas representa um marco no país que visa aprimorar a garantia de direitos com transparência e participação popular.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Representantes do Conselho de Assistência Social de Vitória da Conquista participam de reunião sobre atribuições da Secretaria Executiva dos Conselhos

Aconteceu ontem,16, em Salvador, Bahia, na sede do Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS (Rua Boulevard América, 27, Jardim Baiano – Nazaré), reunião com municípios do território de Vitória da Conquista. Dois representantes do Conselho Municipal de Assistência Social de Vitória da Conquista, a secretária executiva Iria Oliveira Bitencourt, e o conselheiro membro da Câmara Técnica de Comunicação do Conselho, Jaimilton Fernandes Santos.
A principal pauta da reunião, que incluía ainda as atividades da Secretaria Executiva dos Conselhos de Assistência Social, tratou da implementação da Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), N.º 16/2010 (alterada pelas Resoluções CNAS N.º 10, 13, 27 e 33/2011), que define os parâmetros nacionais para a inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais nos Conselhos de Assistência Social dos Municípios e do Distrito Federal.
Segundo a Secretária Executiva do CEAS, Maybi Sales de Andrade, esta será a primeira de uma agenda de reuniões.
Por solicitação dos municípios do Território, as próximas reuniões deveriam acontecer nos polos, de forma descentralizada, ou seja, em Vitória da Conquista, quando houve concordância pela secretária executiva, mas informou que esta primeira se fazia necessário acontecer na sede do CEAS para que as secretarias executivas se identificassem com a sede.

Jaimilton Fernandes Santos
Equipe de Comunicação

Profissionais da Proteção Social Especial e Básica recebem capacitação

Essa é mais uma iniciativa que visa o fortalecimento da rede socioassistencial do município
Durante toda essa segunda-feira, 16, os profissionais que fazem parte das jornadas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil/Peti de Vitória da Conquista estiveram reunidos na Rede de Defesa e Atenção à Criança e ao Adolescente para uma atividade diferente. Eles participaram de uma capacitação oferecida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social/Semdes, intitulada “Socialização Organizacional e Qualificação do Atendimento e Desempenho Individual das Funções na Proteção Social Especial”.

“Com essa capacitação, estamos buscando aprimorar o atendimento, bem como proporcionando uma aprendizagem de qualidade para que a gente possa oferecer o melhor serviço possível na rede socioassistencial que nós temos no município”, explicou a coordenadora da Proteção Social Especial da cidade, Kátia Freitas. Segundo a coordenadora, a intenção é de que todos os profissionais que integram o serviço, desde aquele que recebe a criança ao chegar àjornada até a coordenação do programa, sejam beneficiados com essa iniciativa e que isso resulte num serviço de qualidade.

Na ocasião, os profissionais do Peti tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre os procedimentos de emergência que devem ser aplicados caso uma criança apresente uma situação que coloque em risco sua vida, como uma parada cardiorrespiratória, uma hemorragia ou até mesmo uma crise convulsiva. “Essa capacitação é de grande importância, porque para nós que trabalhamos em unidade hospitalar é muito importante saber que antes de chegar ao hospital essa criança ou esse adolescente tiveram um atendimento inicial de qualidade. É fundamental que as pessoas consigam dar esses primeiros socorros”, salientou a enfermeira Karla Geórgia, que palestrou sobre “Primeiros Socorros”.

Além disso, eles conheceram também outro serviço oferecido pela Prefeitura Municipal à população de Vitória da Conquista, o Centro de Atenção Psicossocial Infantil e Adolescente/ Caps IA que presta auxílio ao público infantojuvenil que possui transtornos mentais e dependência de substâncias psicoativas. A enfermeira do Centro, Lurdes Lemos, destacou: “Eu acredito que eles vão sair daqui com muito mais informações. Alguns até vão desmistificar um pouco algumas questões sobre usuário de saúde mental e dessa forma vão conseguir trabalhar melhor a questão da integralidade, do acesso universal dessas crianças e adolescentes”.

A coordenadora do Peti, Zeluzia Dias, avaliou a importância da capacitação no dia a dia do trabalho que é executado nas jornadas do programa. “Essas capacitações vêm agregar uma qualificação maior, para que nós possamos trabalhar com as crianças e com os adolescentes. Eles precisam estar preparados pra fazer esse trabalho com essas crianças que vão ser inseridas. E com essa capacitação, os educadores vão estar muito mais qualificados pra lidar com essas situações apresentadas aqui”, afirmou.

O monitor de esportes e recreação do Peti, Maurício Souza, reconheceu a importância da iniciativa. “Como a gente trabalha com crianças e adolescentes em situação de risco social, é importante sempre participar dessas capacitações, pra gente desenvolver o nosso papel com excelência junto aos educandos; procurar aprender cada vez mais para poder ajudá-los a sair de uma situação de risco social”.


Além do Peti, outros serviços serão contemplados com o curso. Confira:


17/04 – Crav, Novo Olhar, Unidade de Acolhimento;

18/04 – Creas Central, Creas Rural e Família Acolhedora;

19/04 – Creas Pop Adulto, Creas Pop Criança e Adolescente e Equipe de Abordagem;

20/04 – Culminância da capacitação.

Fotos: Giselli Moreira/Secom PMVC 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Conselho Municipal de Saúde elege nova vice-presidente



Os conselheiros municipais de saúde se reuniram na última quarta-feira, 11, na Câmara Municipal de Vereadores de Vitória da Conquista para apreciarem a pauta da quarta reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde/CMS.



Após a apresentação das prestações de contas do quarto trimestre de 2011, referente ao Fundo Municipal de Saúde; Santa Casa de Misericórdia; Asas e Associação Renascer, os conselheiros elegeram o vice-presidente do conselho. O cargo era  ocupado anteriormente por José Andrade Louzado, que
 assumiu a presidência após a saída do padre Edilberto Amorim.



Com 11 votos, foi eleita como vice-presidente a conselheira usuária, Maria de Fátima Amorim Santos, que representa os conselheiros locais de saúde. Na oportunidade, Fátima agradeceu aos conselheiros pela escolha. “Agradeço a todos a confiança e peço que me ajudem nessa caminhada, pois ninguém é tão sábio que não precise de ajuda”.

Conselho Municipal de Saúde – Com reuniões mensais, que acontecem na segunda quarta-feira de cada mês, o CMS de Vitória da Conquista é um órgão permanente e deliberativo com representantes do Governo, dos prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atuando na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. O CMS atualmente é composto por 24 titulares e 24 suplentes.


Fonte: http://pmvc.ba.gov.br/v1/noticia/9280/Conselho-Municipal-de-Saude-elege-nova-vice-presidente.html

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Entidades querem subvenção de R$ 800 mil para 2013

Luiz Fernando em entrevista a Fábio Sena
Atualmente, 17 instituições estão cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social aptas ao recebimento de recursos públicos. Juntas, elas somam 2.106 atendimentos/dias. A subvenção social repassada hoje pelo governo municipal é de R$ 120 mil, ou seja, R$ 0,17 por atendimento. Levando em consideração que o Governo Federal repassa para cada instituição R$ 1,65 e que o governo estadual repassa o valor de R$ 1,20 dia, as instituições pleiteiam para o Orçamento de 2012 o repasse de R$ 1,00/dia para cada usuário, o que equivale a uma subvenção de R$ 800 mil.
Em relatório encaminhado ao governo municipal ano passado, o presidente do conselho, Fernando Couto, afirma que houve avanços na área de assistência social nos últimos 15 anos. “O que antes era assistencialismo como troca de favores transformou-se numa política pública de amparo à população carente, visando a sua inserção cidadã”. Ele reclama, no entanto, que a subvenção de R$ 120 mil – o mesmo há cinco anos – está defasado e já não consegue atender às demandas das entidades “que crescem ano após ano”. Ainda segundo Fernando Couto, um conjunto de fatores contribui para o aumento da violência, que vitima preferencialmente os grupos mais vulneráveis, que habitam a periferia. “Quando não conseguimos ampliar nossa atuação, por falta de recursos, os problemas que resultam do acúmulo de demanda atingem essas camadas sociais num impacto muito maior do que podemos prever”.
No último dia 28, como forma de pressionar o governo municipal a ampliar os recursos da subvenção social, um grupo de militantes da assistência social ocupou a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores solicitando a inclusão, para o orçamento de 2013, do montante de R$ 800 mil. Representando os conselheiros da assistência social, Valter Félix chegou a sugerir o fim da subvenção social sugeriu e a criação de política pública municipal para assistência social. “É preciso criar uma política pública regimental, por meio de lei aprovada na Câmara, que obrigue o Município reservar recursos no orçamento municipal, acabando com as subvenções”, enfatizou.

Cras no Nova Cidade levará mais qualidade de vida para loteamento


O loteamento Nova Cidade receberá o oitavo Centro de Referência de Assistência Social/ Cras de Vitória da Conquista. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira, 30, na Creche Bela Vista, localizada no bairro.

A Administração Municipal esteve no local para fazer o lançamento do diagnóstico socioterritorial do Cras e apresentar a equipe que fará este levantamento - uma das etapas para a implantação do serviço.

As crianças fizeram uma apresentação musical ressaltando a importância de cada um se valorizar como pessoa. A canção combinou com o que o Cras pretende: levar atendimento às famílias, buscando desenvolver as potencialidades e promover a autoestima de cada usuário.

O prefeito, Guilherme Menezes, disse que espera da comunidade para com a equipe do serviço a construção de um elo baseado na confiança. “Sempre há problemas na família e é muito importante quando podemos achar uma ajuda especializada”, comentou. Na oportunidade, o prefeito anunciou a instalação de uma base policial no bairro, explicando que a Prefeitura ficou responsável pelo imóvel e sua manutenção.

Finalizando seu discurso, Guilherme desejou “que haja boa integração de todas as entidades, uma parceria de verdade para melhorar a qualidade de vida e ajudar Vitória da Conquista a ser uma cidade cada vez melhor para se viver”.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Nádia Márcia, o Cras vem fortalecer os serviços sociais no bairro. “Agradecemos à Administração Municipal pela liberdade que ela nos dá para abrir serviços como esse”, declarou ainda assegurando a competência da equipe: “A equipe é muito experiente e vai poder contribuir para a melhoria da qualidade de vida desta comunidade”.

A coordenadora de Proteção Básica, Ana Bárbara Macedo, deu os parabéns a comunidade pela conquista do serviço e solicitou: “Peço para as igrejas, associações, entidades públicas e privadas para estarem juntos com a gente, dando esse apoio a equipe que estará fazendo este diagnóstico no Nova Cidade e bairros adjacentes”.

“Queremos continuar com essa parceria e acolher a equipe do novo Cras. Estamos aqui para somar forças”, respondeu prontamente a diretora da creche, Tia Conceição, como é conhecido por alunos, pais e monitores da instituição.Os profissionais do oitavo Cras se apresentaram e expuseram aos presentes o que é o Cras, seus objetivos e como vai atuar na localidade. A equipe que fará o levantamento é composto por dois psicólogos, dois assistentes sociais e uma pessoa do apoio administrativo.

Juliana Farias mora em um dos loteamentos que serão atendidos pelo Cras Nova Cidade. Ela veio participar do evento para entender melhor como funciona o serviço. “Gostei muito, não só eu, mas como todos que vieram para a reunião gostaram também. E eu vou participar das atividades oferecidas pelo Cras”, afirmou.