“O objetivo dessas oficinas é possibilitar a aprendizagem e a inclusão digital das pessoas”, disse a coordenadora da Rede, Sônia Helena
Após participarem de oficinas de inclusão digital durante o segundo semestre deste ano, cerca de 150 pessoas receberam seus certificados na tarde dessa segunda-feira, 17, na sede da Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente. Embora a maioria dos educandos seja formada por crianças e adolescentes, a faixa etária é abrangente: vai dos 9 anos até a terceira idade.
As oficinas são de Informática Básica e Intermediária, Montagem e Manutenção de Computadores, Desenho Gráfico, Digitação, Criação de Blogs, além de instruções sobre os programas Excel e Power Point. Cerca de 70% das vagas foram reservadas a crianças e adolescentes atendidos por instituições ligadas à Rede de Atenção. Os 30% restantes ficaram destinados à comunidade em geral.
Para o ano de 2013, está confirmado o acréscimo de mais duas oficinas: uma com instruções sobre inglês básico para informática e outra sobre princípios e valores. Esta última trará um conteúdo com noções de educação pessoal e social, como explica a coordenadora da Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente, Sônia Helena Santos: “O objetivo é possibilitar a aprendizagem e a inclusão digital das pessoas”.
Qualificação – A estudante Bruna Damasceno Silva, 16 anos, recebeu seu certificado referente à oficina de Informática Intermediária. Ela já tinha conhecimentos básicos de informática. “Foi bem bacana. Aprendi coisas que não sabia e que vão ser muito úteis para mim”, disse Bruna, que vive em São Paulo e está passando o segundo semestre do ano em Vitória da Conquista.
A viagem é a passeio, mas mesmo assim ela não perdeu tempo: matriculou-se rapidamente na oficina oferecida pela Rede de Atenção, a fim de qualificar-se para quando retornar à capital paulista, no início de 2013.
Interessante – O estudante Ernandes Santos Brito, 12 anos, foi colega de Bruna na oficina. Ele foi encaminhado pela Pastoral do Menor, instituição que frequenta no bairro onde mora, o Cruzeiro. “Achei interessante”, disse o garoto, sintético. Quem também achou interessante foi sua avó, Diva Santos, que o acompanhou na cerimônia de certificação. Segundo ela, a mudança no comportamento do menino foi evidente, após sua matrícula na oficina. “Ele era muito danadinho, dava trabalho lá na Pastoral. Mas, depois desse curso, ficou muito bom”, reconheceu.
Estudos – O secretário municipal de Governo, Edwaldo Alves, que representou o prefeito Guilherme Menezes na cerimônia, convocou os educandos a continuarem com seus estudos: “Isso é importante, tanto para o nosso país quanto para a vida pessoal de vocês”.
A coordenadora municipal de Proteção Especial, Kátia Silene Freitas, elogiou os estudantes: “Este é um momento de muita alegria. Quero parabenizar cada um de vocês”.
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